Como tratar e prevenir a foliculite? 8 dicas para dar fim ao problema
Muita gente sofre com a foliculite, aquela inflamação na pele que aparece depois da depilação com lâmina ou cera. Muito incômoda, ela pode coçar e doer. Mas o que é, como tratar e prevenir a foliculite?
A doença se caracteriza por uma infecção de pele que se inicia nos folículos pilosos e, normalmente, é causada por bactérias, fungos, vírus ou pelos encravados que acabam inflamando. À primeira vista, a foliculite parece uma espinha, mas ao contrário da acne, as pontas brancas aparecem em torno dos folículos e normalmente desaparecem sozinha. Mas em algumas situações, a foliculite pode evoluir para um quadro mais sério e levar a perda permanente de pelos e ao aparecimento de cicatrizes.
A infecção apresenta vários tipos, com características e evoluções próprias. Apesar de muito incômoda, a foliculite tem tratamento e pode ser evitada. Separamos algumas informações sobre cada tipo da inflamação e algumas dicas sobre o que você precisa saber como tratar e prevenir a foliculite.
Tipos de foliculite: superficiais e profundas
As foliculites superficiais são as mais comuns e atingem a parte externa do folículo piloso. Elas podem ser:
- Foliculite estafilocócita: quando ocorre infecção por bactérias;
- Foliculite por pseudomas: infecção por bactérias que se proliferam na água, como em banheiras e piscinas aquecidas;
- Pseudofoliculite da barba: inflamação dos folículos na região da barba. É mais comum em homens negros;
- Foliculite Ptirospórica: afeta em sua maioria adolescentes e homens adultos e é causada por fungos.
Já as foliculites profundas são mais complicadas. Elas afetam as camadas mais internas e extensas da pele e se dividem em:
- Sicose barba: se caracteriza por pequenas inflamações na pele e com pus. Elas aparecem primeiro no lábio superior, queixo e mandíbula;
- Foliculite por bactéria gram-negativa: podem surgir por uso prolongado de remédios para acne;
- Furúnculos e carbúnculos: quando não tratada corretamente, algumas foliculites podem evoluir para um quadro mais complicado. A lesão fica vermelha, enche de pus, cresce e dói cada vez mais. Essas complicações deixam cicatrizes na pele;
- Foliculite eosinofílica: afeta em sua maioria pessoas infectadas pelo vírus HIV.
Como tratar e prevenir a foliculite?
Antes de tudo, é importante buscar a ajuda de um médico Dermatologista quando a foliculite surge, principalmente se a inflamação estiver bem avançada. O diagnóstico pode ser feito apenas com o exame na pele, mas também pode ser necessária uma análise das amostras de secreção. Se a foliculite for persistente e se repetir muitas vezes, um tratamento pode ajudar bastante. Quem definirá qual será a melhor técnica de intervenção será o Dermatologista após a análise do seu caso.
A foliculite pode ser tratada com antibióticos, quando tiver causa bacteriana; com antifúngicos, quando houver infecção por fungos; e com drenagem nos casos de furúnculos.
Algumas atitudes podem proteger a sua pele do desenvolvimento da inflamação nos folículos pilosos, como:
- Lavar as mãos com frequência;
- Manter a pele sempre limpa e seca;
- Tomar banho com sabonetes antissépticos antes e depois da depilação;
- Não usar roupas muito justas, já que elas aumentam o atrito com a pele;
- Manter a pele frequentemente hidratada;
- Beber muita água;
- Evitar alimentos gordurosos;
- Não depilar com lâminas e cera.
E o que fazer com a depilação?
A melhor forma de prevenção é evitar a depilação dos pelos com cera e lâmina de barbear, trocando o método de retirada de pelos por outros mais eficazes. Isso mesmo! Já que técnicas com lâminas de barbear e cera são responsáveis pelo desenvolvimento dessas inflamações, que tal apostar em um outro método?
Pensando nisso, a melhor opção é, sem dúvida alguma, a depilação a laser. Além de deixar a pele lisinha e macia, sem pelos para sempre, o laser também protege as áreas tratadas de inflamações, pelos encravados e, claro, da foliculite.
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